sexta-feira, 12 de abril de 2013

Leitura Diária (Bíblia) e (Freestyle)

Atos dos Apóstolos 21.1   E aconteceu que, separando-nos deles, navegamos e fomos correndo caminho direito e chegamos a Cós e, no dia seguinte, a Rodes, de onde passamos a Pátara.

21.2   Achando um navio que ia para a Fenícia, embarcamos nele e partimos.

21.3   E, indo já à vista de Chipre, deixando-a à esquerda, navegamos para a Síria e chegamos a Tiro; porque o navio havia de ser descarregado ali.

21.4   E, achando discípulos, ficamos ali sete dias; e eles, pelo Espírito, diziam a Paulo que não subisse a Jerusalém.

21.5   E, havendo passado ali aqueles dias, saímos e seguimos nosso caminho, acompanhando-nos todos, cada um com sua mulher e filhos até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos.

21.6   E, saudando-nos uns aos outros, subimos ao navio; e eles voltaram para casa.

21.7   E nós, concluída a navegação de Tiro, viemos a Ptolemaida; e, havendo saudado os irmãos, ficamos com eles um dia.

21.8   No dia seguinte, partindo dali Paulo e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.

21.9   Tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam.

21.10   E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo;

21.11   e, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus, em Jerusalém, o varão de quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios.

21.12   E, ouvindo nós isto, rogamos-lhe, tanto nós como os que eram daquele lugar, que não subisse a Jerusalém.

21.13   Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.

21.14   E, como não podíamos convencê-lo, nos aquietamos, dizendo: Faça-se a vontade do Senhor!

21.15   Depois daqueles dias, havendo feito os nossos preparativos, subimos a Jerusalém.

21.16   E foram também conosco alguns discípulos de Cesaréia, levando consigo um certo Mnasom, natural de Chipre, discípulo antigo, com quem havíamos de hospedar-nos.

21.17   E, logo que chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam de muito boa vontade.

21.18   No dia seguinte, Paulo entrou conosco em casa de Tiago, e todos os anciãos vieram ali.

21.19   E, havendo-os saudado, contou-lhes minuciosamente o que por seu ministério Deus fizera entre os gentios.

21.20   E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, e todos são zelosos da lei.

21.21   E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo o costume da lei.

21.22   Que faremos, pois? Em todo o caso é necessário que a multidão se ajunte; porque terão ouvido que já és vindo.

21.23   Faze, pois, isto que te dizemos: temos quatro varões que fizeram voto.

21.24   Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a lei.

21.25   Todavia, quanto aos que crêem dos gentios, já nós havemos escrito e achado por bem que nada disto observem; mas que só se guardem do que se sacrifica aos ídolos, e do sangue, e do sufocado, e da prostituição.

21.26   Então, Paulo, tomando consigo aqueles varões, entrou, no dia seguinte, no templo, já santificado com eles, anunciando serem já cumpridos os dias da purificação; e ficou ali até se oferecer em favor de cada um deles a oferta.

21.27   Quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia, vendo-o no templo, alvoroçaram todo o povo e lançaram mão dele,

21.28   clamando: Varões israelitas, acudi! Este é o homem que por todas as partes ensina a todos, contra o povo, e contra a lei, e contra este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos e profanou este santo lugar.

21.29   Porque tinham visto com ele na cidade a Trófimo, de Éfeso, o qual pensavam que Paulo introduzira no templo.

21.30   E alvoroçou-se toda a cidade, e houve grande concurso de povo; e, pegando de Paulo, o arrastaram para fora do templo, e logo as portas se fecharam.
21.31   E, procurando eles matá-lo, chegou ao tribuno da coorte o aviso de que Jerusalém estava toda em confusão.

21.32   Este, tomando logo consigo soldados e centuriões, correu para eles. E, quando viram o tribuno e os soldados, cessaram de ferir a Paulo.

21.33   Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu, e o mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito.

21.34   E, na multidão, uns clamavam de uma maneira; outros, de outra; mas, como nada podia saber ao certo por causa do alvoroço, mandou conduzi-lo para a fortaleza.

21.35   E sucedeu que, chegando às escadas, os soldados tiveram de lhe pegar por causa da violência da multidão,

21.36   porque a multidão do povo o seguia, clamando: Mata-o!

21.37   E, quando iam introduzir Paulo na fortaleza, disse Paulo ao tribuno: É-me permitido dizer-te alguma coisa? E ele disse: Sabes o grego?

21.38   Não és tu, porventura, aquele egípcio que antes destes dias fez uma sedição e levou ao deserto quatro mil salteadores?

21.39   Mas Paulo lhe disse: Na verdade, eu sou um homem judeu, cidadão de Tarso, cidade não pouco célebre na Cilícia; rogo-te, porém, que me permitas falar ao povo.

21.40   E, havendo-lho permitido, Paulo, pondo-se em pé nas escadas, fez sinal com a mão ao povo; e, feito grande silêncio, falou-lhes em língua hebraica, dizendo:


Atos 21

12/04/2013
Saindo de lá passamos por Cós, Rodes e Pátara antes de chegarmos ao navio que nos levaria pros lados da Fenícia. O navio parou na Síria pra descarregar, e acabou sendo oportuno parar lá por uma semana. Paulo entendeu pelo Espírito Santo que não deveria ir pra Jerusalém ainda.

Depois de alguns dias bem legais ali, o povo nos acompanhou com suas famílias até a praia, onde oramos todos juntos. Então continuamos a navegação até que chegamos a Ptolemaida, onde ficamos mais um dia. Em seguida fomos pra Cesaréia na casa do evangelista Filipe. Ele tinha quatro filhas moças que profetizavam sinistramente.

Depois de vários dias naquele lugar, apareceu um profeta que veio da judéia chamado Ágabo, que pegou o cinto de Paulo e amarrou seus próprios pés e mãos. E disse: "O Espírito Santo tá avisando que é assim qe você vai ser amarrado. E vai ser entregue na mão dos pagãos".

Todo mundo implorou pra Paulo não ir pra Jerusalém, mas ele nos constrangeu dizendo que essa baitolice só o fazia ficar triste. Ele afirmava que tava pronto pra ser preso e até morto por causa de Jesus. Como ninguém conseguiu convencê-lo a mudar de ideia, por fim tivemos que aceitar a vontade de Deus.

Malas prontas, fomos pra Jerusalém. Fomos nós e mais uns trutas de Cesaréia que iriam providenciar hospedagem. A galera da Igreja em Jerusalém recebeu todo mundo na maior alegria. E logo no dia seguinte já rolou um churrasco nervoso onde Paulo pode contar detalhadamente tudo que Deus tinha feito no meio dos pagãos.

Mais uma vez rolou treta com relação àqueles lances de ficar obedecendo as coisas da Lei. E diziam os judeus que o povo na cidade tava dizendo que Paulo ensinava os judeus que moravam fora da Capital a não guardarem a Lei. Na verdade ele ensinava mesmo, mas pra não arrumar confusão, recomendaram que eles raspassem a cabeça e fizessem um voto segundo a Lei pra tapar a boca das pessoas.

Paulo e os outros então foram no Templo pra "santificar-se" segundo o costume. E deu as ofertas e blablabla. Que saco ter que fazer coisas que não tem poder algum pra amenizar a fúria religiosa alheia, né?

Quando a semana de "purificação" tava pra terminar, os judeus da Ásia apareceram e começaram a fazer uma muvuca com o povo. Diziam que Paulo tava ensinando coisas contrarias à Lei e que ele tava colocando pagãos no templo. E a cidade pegou fogo com essas fofocas. Por fim jogaram Paulo fora do templo e trancaram a porta.

Na verdade queriam matar Paulo, mas um político local ficou sabendo da confusão e levou um monte de soldados pra lá. E prenderam Paulo. Quando perguntavam pro povo o que ele tinha feito, cada um gritava uma coisa diferente e por fim ninguém entendia era nada. Então levaram ele pro Complexo Penitenciário de Segurança Máxima Jerusalém I. E a fúria do povo era tanta que precisaram de soldados pra conseguir passar pelas escadaria na entrada. O povão gritava: "MATAAAAAAAAAAAAA!".

Quando iam jogar Paulo na cela, ele virou ao juiz e disse: "Por acaso eu tenho direito de dizer alguma coisa?". E o juiz respondeu: "Por acaso você fala grego? Tô achando que você é aquele egípcio que outro dia juntou quatro mil bandidos no deserto!".

Aí Paulo respondeu: "Ô otoridade! Fique sabendo que eu sou judeu da cidade de Tarso, que não é pouca bosta na Cilícia não!". E tendo então permissão pra falar, ficou em pé na escadaria, pediu silêncio aou povo e falou no idioma local a todos.

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