sexta-feira, 19 de abril de 2013

Leitura Diária (Freestyle)

Atos 27

Aí decidiram que iriam enviar Paulo pra Itália e nós fomos junto no navio. Junto tinha uns outros presos e um capitão do exército romano chamado Júlio. Fomos todos num navio turco rodeando o litoral da Ásia.

Quando chegamos em Sidom, o capitão Júlio permitiu que Paulo fosse visitar os seus trutas na cidade. Gente boníssima esse tal de Júlio! Depois vazamos de lá e acabamos chegando em Lícia. Lá fizemos escala e fomos pra Itália.

Foi tensa essa viagem porque o vento tava contrário e o navio era a vela. E fomos indo do jeito que deu, até que todos sacaram que o negócio ia ser feio. E Paulo disse: "Amigos, a viagem daqui pra frente vai ser sinistra. E tamos correndo o risco de perder não só a carga, como a própria vida."

Só que o capitão acreditava mais no piloto do navio do que em Paulo. Pra não dormirem naquela situação, vazaram pros lados da Grécia. Mas lá pegaram um vento desgraçado de forte que já era conhecido dos marinheiros da região. E o barco acabou sendo arrastado pelo vento sem nenhum controle. No dia seguinte jogamos tudo pra fora, pra tentar aliviar o peso. Mas como ficamos muitos dias no meio da tempestade, sem ver nem o sol e nem as estrelas, já estávamos aceitando que morrer era certo.

Aí Paulo falou: "Eu avisei que a gente não devia ter vindo pra esses lados. Mas relaxem, pois um anjo de Deus, a quem sirvo, apareceu pra mim pra dizer que era realmente importante que eu chegasse até César e que por isso nenhum de nós irá morrer. Nem eu e nem vocês. Vamos pra uma ilha!". E nessa hora eu senti aquele medo danado dessa ilha ser a de Lost!

No final da segunda semana abandonados no mar e sem comer nada, os marinheiros perceberam que estávamos perto da terra firme. Aí jogaram aquele peso pra medir a profundidade e mediram 33 metros. Por fim jogaram âncoras pra tudo quanto é lado pra ver se conseguiam parar em algum lugar. Na verdade os marinheiros tanga frouxas queriam era vazar do navio, mas Paulo avisou que se alguém vazasse, não se salvaria.

Aí a galera confiou em Paulo e cortou as cortas e deixou o navio correr solto. Paulo insistiu pra galera comer, pois o jejum já durava 14 dias. E dizia: "Comam pra manter a saúde. E relaxem pois nem um fio da cabeça de vocês vai se perder."

Paulo então partiu o pão e deu graças a Deus. Ele então repartiu o pão e todos comeram. Haviam 266 pessoas nesse navio. No dia seguinte viram uma praia e decidiram encalhar lá. Quando o navio finalmente parou, perceberam que as ondas eram tão fortes que iam rachar o navio no meio.

Aí um soldado teve a BRILHANTE ideia de matar os presos. Mas como o capitão queria salvar Paulo, não concordou com a ideia. Cada um abraçou o que achou. Uns uma tábua, outros uma bóia de patinho. O que importa é que todos chegaram sãos e salvos à terra firme!

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