terça-feira, 16 de abril de 2013

Leitura Diária (Freestyle)

Atos 23

Paulo deu aquela olhada marota pros judeus que tavam lá pra o acusar e disse: "Galera! Eu tenho a consciência limpa de ter andado diante de Deus da maneira correta."

Só que nessa hora o chefe dos sacerdotes interrompeu mandando que os guardas dessem um tapa na boca dele. Paulo ficou tão puto com isso que gritou: "DEUS VAI TE DAR UM TAPA NA BOCA TAMBÉM, Ô BRANQUELO AZEDO! VOCÊ TÁ AQUI PRA ME JULGAR SEGUNDO A LEI E CONTRARIANDO A LEI ME MANDA FERIR? TÁ PENSANDO QUE ISSO AQUI É JULGAMENTO DO MENSALÃO?".

E a galera então ficou horrorizada dele ofender o chefe dos sacerdotes desse jeito. Mas Paulo se desculpou: "Foi mal aí dom, eu não sabia que você era o chefe. Tô ligado que na Lei tá escrito pra gente não esculhambar com os chefes".

Como Paulo sabia que metade dos que o acusavam eram da teologia dos saduceus (que não acreditavam em ressurreição), virou e disse: "Pessoal! Vocês tão ligados que eu sou fariseu igual meu pai também foi? E que estou sendo julgado por causa da ressurreição dos mortos?". Aí o negócio virou uma bagunça, com os acusadores batendo boca entre si. Os saduceus brigavam com os fariseus por que não acreditavam num monte de coisa.

Percebendo que isso tudo não ia virar nada, uns fariseus sugeriram que Paulo fosse liberado, afinal se um anjo ou espírito falou com ele, não seria apropriado brigar com as coisas de Deus. Como aquilo tudo virou um carnaval sem hora pra acabar, o político que presidia a sessão mandou o pelotão de choque entrar pra acalmar a galera e jogou Paulo na cadeia novamente.

Naquela noite o Senhor disse pra Paulo: "Fica firme dom, porque da mesma maneira que você representou meus interesses em Jerusalém, em breve você vai ter a oportunidade de fazer isso em Roma."

No dia seguinte os judeus tavam lá ainda pra perturbar, e iniciaram uma greve de fome que não acabaria enquanto não matassem Paulo. A pressão política ficou tensa naquele momento, e Paulo ficou sabendo destas coisas porque um sobrinho seu foi na cadeia pra contar o que ouviu.

Paulo chamou o chefe dos soldados e disse que seu sobrinho precisava falar uma coisa perante a CPI que tava rolando. E diante do político que presidia a sessão, disse: "Os caras lá tão fazendo greve de fome pra pressionar você! Fica esperto manolo!". O político agradeceu a fofoca e pediu pra que não contasse isso pra mais ninguém.

No meio da noite resolveu enviar Paulo pra outro lugar, pra não sofrer a pressão. Então preparou uma escolta violenta do BOPE e o enviou junto uma carta que dizia:

"Querido Félix, chefinho querido. Aqui quem escreve é seu truta Cláudio Lísias. Esse homem que tô mandando em anexo foi preso pelos judeus e eu to penando pra mantê-lo vivo, pois ele é romano. Como tão querendo armar umas ciladas pra o matarem, estou enviando ele pra você, pois não achei nenhum crime que mereça ser punido com morte."

E assim Paulo foi levado para Antipátride. O Félix, assim que recebeu a carta, mandou prenderem Paulo para que esperasse que os seus acusadores aparecessem. E só então essa palhaçada toda teria prosseguimento.

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