quarta-feira, 24 de abril de 2013

Leitura Diária (Freestyle)

Atos 28

Tendo todos escapado dessa tragédia ao melhor estilo Titanic (só que sem vítimas), descobriram que estavam numa ilha chamada Malta. Só que o povo lá que era considerado bárbaro acabou se mostrando muito educado e humano. Fizeram inclusive uma fogueira gigante pra aquecer todo mundo. Tava frio pra diabo!

Paulo tava lá colocando uns galhinhos no fogo quando uma cobra venenosa (daquelas que picou o sujeito cai duro na hora) deu um bote na mão dele e o picou. Os moradores da ilha já começaram a tricotar entre si. E diziam: "Esse homem aí deve ser assassino, pois o cara escapa de um naufrágio épico e ainda leva picada de cobra? Certeza que tá com o nome sujo na justiça!"

Só que Paulo deu aquela sacudida básica pra espantar tirar a cobra da mão (como se fosse um pernilongo qualquer) e a jogou no fogo. E continuou a vida como se nada tivesse acontecido, sem sequer sentir uma dorzinha.

Os caras tavam fazendo contagem regressiva pra ele cair morto, mas não aconteceu. Percebendo que Paulo tava sussa, começaram a pensar que ele era uma espécie de deus (tipo Chuck Norris).

Perto daquele lugar tinha uma casa muito boa do cara que mandava na ilha, chamado Públio. Ele os hospedou durante três dias. Só que enquanto estavam lá o pai do tal Públio tava com febre e uma caganeira braba. Paulo então foi lá orar pelo velho e colocando as mãos sobre ele, o curou.

Aí a notícia correu né. E todos os doentes da ilha vinham pra receber oração de Paulo. E ele curou a todos.

Quando fomos vazar de lá, os caras nos deram muitos presentes, demonstrando o quanto nos queriam bem. Três meses depois de termos chegado conseguimos carona num navio que vinha de Alexandria. Então fomos pra Siracusa e ficamos mais três dias ali. E fomos percorrendo diversos portos pelo litoral, sendo que em Potéoli encontramos alguns irmãos que queriam que a gente ficasse ali de qualquer jeito.

Aproveitamos pra ficar uma semana com essa galera e depois fomos pra Roma. Os irmãos que moravam lá já foram pra encontrar com a gente numa praça. E Paulo quando os viu ficou feliz pra caramba, dando Graças a Deus.

Assim que chegamos em Roma o capitão entregou os presos pro outro oficial que os esperava, mas Paulo ele deixou sem ser preso, morando com um de seus soldados.

Três dias depois Paulo chamou os chefes do templo dos judeus e contou sua história e sobre os motivos de ter sido preso. Mas depois de tê-lo ouvido, disseram que não receberam nenhuma carta de acusação vindo da Judéia. Na verdade os caras acabaram até achando bom estarmos lá, pois estavam muito curiosos sobre esta "seita" que estava sendo criticada no mundo todo.

Paulo então marcou um dia para explicar tudo. E ficou o dia todo explicando o Reino de Deus e a fé em Jesus, utilizando pra isso tanto a Lei de Moisés quanto os profetas. E alguns creram, mas outros não. Como a galera ficou dividida, Paulo na hora de se despedir disse: "Bem falou o Espírito Santo aos nossos antepassados através do profeta Isaías quando disse que o povo nos ouviria mas não entenderia, e que vendo não perceberiam, pois seu coração é duro e estão de ouvidos e olhos fechados pra que não entendam, se convertam e sejam curados por Deus."

"Fiquem pois avisados que essa salvação de Deus será contada aos pagãos e eles ouvirão."

Depois de dizer estas coisas os judeus vazaram com opiniões dividas. A treta entre eles ficou feia!

Paulo ficou dois anos inteiros morando em uma casa que alugou e recebia todas as pessoas que queriam vê-lo. Lá ele ensinou as coisas do Reino de Deus, com toda a liberdade, falando sobre tudo que dizia respeito ao Senhor Jesus Cristo. E ninguém o importunou.

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